Institucional

Um espaço amplo, harmonioso e cheio de história. A Hebraica nasceu do sonho de um pequeno grupo que, em 1953, viu a necessidade de criar uma nova sociedade. Um ponto de encontro em que as famílias judaicas pudessem se reunir com segurança – com opções de lazer e recreação –, em um ambiente que permitisse ações educacionais para a criação de crianças e jovens sob as tradições e valores da comunidade judaica.

O desafio de fortalecer a comunidade e a sociedade compostas pelas famílias judaicas de São Paulo amadureceu e ganhou outros elementos cruciais ao desenvolvimento do clube. No início dos anos 80, a Hebraica passou a se destacar como a maior instituição judaica em todo o mundo. O título é fruto do trabalho árduo e da paixão pela coletividade.

Com fundamental papel na sociedade, a instituição se consolidou como importante centro comunitário de formação e de convivência judaica. Sua relação intrínseca com a representatividade da comunidade judaica mantém-se fortalecida nos dias de hoje.

Dada a excelência de suas ações, amparadas por uma infraestrutura de ponta, a Hebraica escreve a cada ano mais um capítulo de sua vitoriosa trajetória. O clube se modernizou e oferece o que há de melhor em seu segmento, sem deixar para trás as raízes e tradições que o tornaram um referencial judaico em São Paulo, no Brasil e no mundo.

A ideia de criar um clube judaico em São Paulo despontou no réveillon de 1953. Um pequeno grupo, insatisfeito com a festa e com as opções sociais e recreativas disponíveis, decidiu que era o momento de fundar uma nova sociedade, voltada às famílias judaicas de São Paulo.

Assim, foram pesquisados sócios em potencial e o desejo de formar um clube saiu do papel. Depois de angariar 400 associados, foi comprado o terreno que sediaria a Sociedade Hebraica de São Paulo. Um espaço de 29 mil metros quadrados, localizado em uma extensão da Rua Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins.

Em 20 de março de 1955, foi lançada a pedra fundamental da construção da sede da Hebraica. As obras do ginásio e da piscina iniciaram-se em maio do mesmo ano. No mesmo período, a diretoria começou a estudar a ampliação no número de sócios, que passou de 600 para 1500 associados.

No dia 22 de dezembro de 1957 – num domingo ensolarado – o sonho de criar um espaço no qual a comunidade judaica de São Paulo pudesse interagir, se socializar, concentrar atividades sócio-culturais, recreativas e esportivas, se concretiza.

Trajando maiôs listados, os aqualoucos despertaram fascínio, entusiasmando um público de 800 pessoas, ao executar acrobacias e piruetas na piscina da Hebraica. Uma emocionante cerimônia, seguida de uma alegre festa de Hanuká, e de um elegante desfile de maiôs, marcaram – em grande estilo – a inauguração do clube.

Missão

A Associação Brasileira A Hebraica de São Paulo tem como missão agregar a comunidade judaica de São Paulo por meio de seu quadro de sócios detentores de títulos familiares e independentes, contribuindo para o desenvolvimento esportivo, social e cultural, de modo a garantir a preservação da tradição judaica.

Visão

Formar o indivíduo é garantir a ele o acesso todas as manifestações culturais, dar-lhe condições de desenvolver seu potencial no esporte e de integrar-se na sociedade, sempre respeitando os valores da tradição judaica.

Valores

O judaísmo preza pela retidão de caráter, pelo respeito ao próximo, pelas crenças de todos os povos e, sobretudo, pela convivência harmoniosa em todos os contextos.

O projeto inicial tomara, agora, proporções grandiosas. Na inauguração da Hebraica, o clube acumulava quase 2 mil sócios e passou a ter suas dependências requisitadas por outras entidades. O ginásio tornou-se palco de eventos culturais e cívicos, fazendo da Hebraica um pólo de atividades comunitárias. Em poucos anos, na década de 60, o clube somava 20 mil frequentadores.

E a evolução seguiu. Além do caráter recreativo e social, o clube tornou-se também esportivo. Em um curto período, a Hebraica deixou de oferecer opções esportivas apenas para o lazer de seus associados, assumindo a formação de equipes competitivas em várias modalidades. Trajetória que só viria somar na brilhante história do clube.

Ao atingir a maturidade, a Hebraica não deixou de investir também nos jovens. Com este foco, na década de 90, foi lançado o Centro Juvenil Hebraikeinu, um projeto de recreação e aprendizagem dos valores judaicos. Também foi criado o Hebraica Adventure, que promove o ecoturismo, além de passeios, viagens e baladas.

Com arquitetura moderna e arrojada, a sede da Hebraica foi obra de um dos mais importantes arquitetos modernistas do País no século 20, o russo Gregory Warchavchik. Atualmente, a Hebraica ocupa uma área de 54 mil metros quadrados, em uma das regiões mais nobres de São Paulo: o bairro Jardim Paulistano. A sede preserva os traços arquitetônicos de sua inauguração, proporcionando um espaço contemporâneo e em total sintonia com a natureza aos aproximadamente 22 mil associados.

A década de 90 foi marcante e consolidou a Hebraica como um centro cultural, social, esportivo e político da cidade de São Paulo. Atuando em diversos segmentos, o clube sediou inúmeros eventos, de gêneros variados, do calendário cultural, esportivo e político da cidade.

A temporada de concertos internacionais, o Festival de Cinema Judaico e a programação da Galeria de Arte são exemplos dessa transição. Eventos políticos, como a manifestação da comunidade judaica a favor de Israel, em 2002, também marcaram a nova fase da Hebraica.

Face ao novo momento do clube, a Hebraica investiu na modernização e na eficiência de sua administração e nos serviços prestados aos associados. Começaram a ser oferecidos serviços complementares de altíssima qualidade, como lanchonetes, restaurantes, docerias, sorveterias, banca de jornal, banco 24 horas, barbeiro e cabeleireiro.

Nesse mesmo período foi inaugurada a Praça Carmel. O espaço surgiu com uma proposta muito maior do que apenas uma praça de alimentação. Logo o local se tornou ponto de encontro de jovens, com capacidade para 3 mil pessoas em festas e eventos.

A área cultural ganhou força e destaque com a inauguração do Teatro Anne Frank, a reforma do Teatro Arthur Rubinstein, e a realização de concertos internacionais, atraindo músicos, dançarinos, artistas plásticos, atores e cantores de grande expressão nacional e internacional.

No âmbito esportivo, o Fit Center passou a ser constantemente atualizado com o que há de mais moderno e eficiente, para atender a demanda crescente de associados. O Centro Hebraica de Avaliação Física, através da parceria com o hospital Albert Einstein, apostou na qualificação de seus profissionais, além de aparelhos de primeiro mundo, proporcionando o que há de mais atual em pronto-atendimento e primeiros socorros. O Departamento Médico e o de Esportes também foram expandidos, de modo a oferecer condições de treinamentos e programas de atividades físicas baseados em avaliações físicas corretas.

Ao longo dos anos, o investimento em melhorias e infraestrutura consagrou o clube não só como um espaço de recreação e esportes, mas como um centro comunitário atemporal, atuante e engajado com as tradições e os valores judaicos.

Tal empenho o fez reconhecido em São Paulo, no Brasil e no mundo, como referência na cultura de seu povo. Um título que ostenta em reflexo de um trabalho árduo, associado à paixão visionária de seus criadores, que perpetuaram a essência de sua visão, missão e valores.

Há meio século, o grupo de visionários Leon Feffer, Manoel Epstein, Simon Fleiss, Isaac Fischer, Rubens Frug, Moti Coifman, Maurício Fischer e Marcos Frug, responsável pela ideia de criar um novo clube não imaginava que depois de poucas décadas a Hebraica seria o mais importante centro comunitário judeu do Brasil e do mundo.

Confira todos os presidentes da história da Hebraica:

• Leon Feffer (Triênios 1953-1956 e 1957-1959)
• Isaac Fisher (Triênio 1960 – 1963)
• Mauricio Grinberg (Triênio 1964 – 1967)
• Jacob Kauffman (Biênio 1968 – 1969)
• Naum Rotemberg (Triênio 1970 – 1972)
• Beirel Zukerman (Triênio 1973 – 1975)
• Naum Rotemberg (Triênio 1976 – 1978)
• Henrique Bobrow (Triênio 1979 – 1981)
• Marcos Arbaitman (Triênio 1982 – 1984)
• Irion Jakobowicz (Triênio 1985 – 1987)
• Marcos Arbaitman (Triênio 1988 – 1990)
• Jack Leon Terpis (Triênio 1991 – 1993)
• Marcos Arbaitman (Triênio 1994 – 1996)
• Samsão Woiler (Triênio 1997 – 1999)
• Hélio Bobrow (Triênio 2000 – 2002)
• Arthur Rotenberg (Triênio 2003-2005)
• Peter Thomas Grunbaum Weiss (Triênio 2006 – 2008)
• Arthur Rotenberg (Triênio 2003-2005)
• Abramo Douek (Triênio 2012-2014)
• Avi Gelberg (Triênio 2015-2017)
• Daniel Leon Bialski (Quadriênio 2018-2021)

Linha do Tempo

1953

Assinatura do documento de fundação da Associação Brasileira “A Hebraica” de São Paulo.

1957

Inauguração da sede própria, com quadras esportivas, piscina e salões de convívio.

1962

Inauguração do Teatro, hoje chamado de Arthur Rubinstein.

1967

Inauguração da Sede, na Rua Nações Unidas (Rua Hungria), que seria ligada ao restante do clube.

1970 - 1978

O clube amplia sua infraestrutura, com a construção da piscina olímpica e do Centro Cívico.

1980 - 1990

Período de expansão das atividades culturais, com a inauguração do teatro Anne Frank, composto por 250 lugares.

1990 - 2000

Transformação e modernização das instalações, com a criação de uma praça de alimentação e academia de ginástica.

2000 - 2017

Diversificação e expansão das atividades esportivas, culturais e artísticas, além da vinda da Escola Alef (Ensino Fundamental e Médio).