Aves da Hebraica

Conheça mais sobre as espécies que habitam o clube

A Hebraica de São Paulo e a ONG SAVE Brasil promovem ação para divulgar as 20 espécies de aves que habitam as árvores do clube e ajudam a criar um ambiente mais agradável e integrado à natureza. Cada espécie ganhou placa com foto, nomes popular e científico, além de características físicas, coloração e hábitos. Os sócios poderão conhecer mais da fauna do clube ao longo de um mês.

DE 18 DE JUNHO 17 DE JULHO
as placas poderão ser encontradas pelo clube na
 
Praça Carmel, Praça Jerusalém e também na Pista de Cooper

Foto: Marcelo Maux

Nome:

Alma-de-gato

Nome científico:

(Piaya cayana)

características:

Vive solitária ou em casais, sempre nas copas das árvores, com grande habilidade para saltar entre galhos.

Apresenta plumagem ferrugenta nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, cauda longa, escura e com as pontas das retrizes claras, bico amarelo e íris vermelha.

Sua cauda excepcionalmente grande a torna inconfundível, a não ser na Amazônia, onde existem duas outras espécies próximas, o chincoã-pequeno (Coccycua minuta), que, como o nome diz, é bem menor que a alma-de-gato, e o chincoã-de-bico-vermelho (Piaya melanogaster), que, além do bico, difere por apresentar a barriga negra e por possuir uma mancha amarela próxima ao olho. Mede cerca de 50 centímetros, contando a cauda.

Foto: Renato Machado

Nome:

Andorinha-pequena-de-casa

Nome científico:

(Pygochelidon cyanoleuca)

características:

Como outras andorinhas, é uma ave migratória, mas habita locais mais frios e não realiza migrações longas.

As partes superiores são azul-metálicas, mas dependendo da incidência da luz parecem negras. As asas e a cauda são negras, inclusive nas partes inferiores. A região escura da parte inferior da cauda vai até a altura da cloaca, o que a distingue da andorinha-de-sobre-branco (Tachycineta leucorrhoa).

A divisão das cores é bem nítida. Não há manchas brancas nas partes escuras, nem manchas escuras na parte branca, o que a diferencia das outras andorinhas brasileiras – a não ser da andorinha-grande (Progne chalybea), que é bem maior. Mede entre 12 e 13 centímetros. Pesa em média 12 gramas.

Foto: Marcelo Maux

Nome:

Beija-flor-tesoura

Nome científico:

(Eupetomena macroura)

características:

Aproxima-se de seres humanos com frequência para se alimentar nas garrafas com água e açúcar.

Mede entre 15 e 18 centímetros de comprimento, sendo um dos maiores beija-flores brasileiros, pesando em torno de 6 a 11 gramas. Cabeça, pescoço e parte superior do tórax de um profundo azul violeta; restante da plumagem verde-escuro iridescente. Pequena mancha branca atrás dos olhos; rêmiges castanho-escuro; raques das primárias externas alargadas.

Tem como característica principal a cauda longa e profundamente furcada que toma quase dois terços do seu tamanho total. Esporadicamente apresenta as penas azuladas da fronte tingidas de branco, amarelo ou de cores diversas, em virtude do acúmulo de pólen proveniente das flores que poliniza. A fêmea é quase igual ao macho, sendo um pouco menor e mais pálida. O imaturo é como a fêmea, mas a cabeça é particularmente mais pálida e tingida de marrom.

Foto: Arthur Bruck

Nome:

Bem-te-vi

Nome científico:

(Pitangus sulphuratus)

características:

É tido como o pássaro mais popular do Brasil.

Ave de médio porte, o bem-te-vi mede entre 20,5 e 25 centímetros de comprimento e pesa aproximadamente de 52 a 68 g. Tem o dorso pardo e a barriga de um amarelo vivo; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca. Possui um topete amarelo somente visível quando a ave o eriça em determinadas situações. O seu canto trissilábico característico lembra as sílabas bem-te-vi, que dão o nome à espécie. Portanto, seu nome popular possui origem onomatopeica.

Existem várias espécies de tiranídeos com o mesmo padrão de cores, dentre as quais quatro são particularmente similares ao bem-te-vi: o neinei (Megarynchus pitangua), o bentevizinho-do-brejo (Philohydor lictor), e os dois bentevizinhos do gênero Myiozetetes, o bentevizinho-de-penacho-vermelho (Myiozetetes similis) e o bentevizinho-de-asa-ferruginea (Myiozetetes cayanensis).

Foto: Gabriel Pimenta

Nome:

Bentevizinho-de-penacho-vermelho

Nome científico:

(Myiozetetes similis)

características:

Similar, porém menor que o Bem-te-vi. Evita o interior das matas, sendo mais comum nos contornos.

Mede entre 16 e 18,5 centímetros de comprimento e pesa entre 24 e 27 gramas. Espécie sem dimorfismo sexual aparente. Apresenta o píleo marrom-escuro fuliginoso com uma grande mancha central quase sempre oculta, de coloração vermelho vibrante. Uma larga faixa superciliar branca com os dois lados opostos confluentes na testa e não confluentes na nuca. As regiões lorais e orbitais apresentam máscara escura de coloração uniformemente marrom escuro fuliginoso e as regiões auriculares e as laterais do pescoço são de coloração cinzenta que causam perceptível contraste com a máscara fuliginosa escura. A região posterior do pescoço, o dorso, os escapulários, e uropígio são de coloração marrom-oliva. As rêmiges primárias, secundárias e coberteiras maiores das asas são marrons marginados de coloração pardo-oliva. Os juvenis de todas as subespécies de bentevizinho-de-penacho-vermelho com cores mais pálidas, desbotadas que os adultos. Apresentam as penas coberteiras das asas, as rêmiges e as retrizes com bordas fortemente acastanhadas. As íris dos jovens são escuras.

Foto: Nailson de Andrade

Nome:

Cambacica

Nome científico:

(Coereba flaveola)

características:

Na procura por alimento, realiza manobras acrobáticas, pendurando-se de ponta-cabeça.

Mede aproximadamente de 10,5 a 11,5 centímetros, pesando cerca de 8 a 10 gramas. O dorso é marrom-escuro. As asas e a cauda são marrom-escuras; as rêmiges primárias possuem bordas esbranquiçadas, mais evidentes na base. O peito e o uropígio são amarelos. O ventre e o crisso são amarelo-limão, e por vezes, esbranquiçados. A coroa e a face tem coloração negra; evidente faixa superciliar branca; garganta cinzenta. O bico é curvado e pontudo, negro e de base rosada.

Foto: Alan Glauco

Nome:

Carcará

Nome científico:

(Carcara plancus)

características:

Costuma viver próximo a estradas, aproveitando-se de animais mortos.

Medindo cerca de 50 a 60 centímetros da cabeça a cauda, o peso do macho é aproximadamente 830g; a fêmea pesa por volta de 950g e mede cerca de 120 centímetros de envergadura. O carcará é facilmente reconhecível quando pousado, pelo fato de possuir uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que se assemelha à lâmina de um cutelo; a face é vermelha.

É recoberto de preto na parte superior e possui o peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo “carijó”; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas. Deve seu nome à vocalização que emite. O peso varia de 780 a 950 gramas.

Foto: Lívia Rebehy

Nome:

Corruíra

Nome científico:

(Troglodytes musculus)

características:

Vive solitária ou em casais, saltando a poucos metros pelo solo.

Mede por volta de 10 e 13 centímetros de comprimento, pesando em torno de 10 a 12g. É grande cantadora e seu canto trinado, alegre e melodioso é ouvido principalmente no começo da manhã. Enquanto ela se move sobre construções ou na vegetação, emite sem parar um “crét-crét”, rouco e baixo. Pequena, pode ser escondida na palma da mão. É parente do famoso uirapuru, considerado por muitos como a ave brasileira que tem o canto mais bonito.

Foto: Helio Leite

Nome:

Fim-fim

Nome científico:

(Euphonia chlorotica)

características:

Possui vocalização caraterística, forte e dissilábica: “vi-vi”.

Mede 9,5 centímetros de comprimento e pesa cerca de oito gramas (macho). É uma das espécies mais conhecidas do gênero Euphonia. Além do colorido do macho, outra característica marcante nessa ave é o canto assobiado, usado para contato entre o grupo e origem dos nomes comuns.

Sua voz pode ser facilmente reconhecida: “di-di”, “vi-vi”, “vem-vem” ou “fi-fi” (chamada de ambos os sexos). O canto é fraco, chilreado rápido, podendo lembrar o de um pintassilgo. Também imita outras aves. Macho e fêmea chamam-se nas andanças pela mata. A fêmea é verde-oliva, de fronte amarelada e ventre esbranquiçado. É interessante notar que a fêmea possui um canto elaborado também, além do “fi-fi”.

Foto: Marco Silva

Nome:

Gavião-asa-de-telha

Nome científico:

(Parabuteo unicinctus)

características:

Diferentemente de outras aves de rapina caçadoras, costuma caçar cooperativamente, em bandos.

Mede de 48 a 56 centímetros de comprimento e tem envergadura de 115 centímetros. O macho pesa 725 gramas e a fêmea entre 834 e 1047 gramas. As subespécies norte-americanas são maiores que as do Brasil. Além disso, os indivíduos brasileiros possuem uma plumagem mais clara, enquanto as norte-americanas possuem uma coloração castanha bem escura.

Espécie bastante arisca, não permite a aproximação de humanos com facilidade. Tem a plumagem castanho-escura, com as coberteiras, escapulares (nas asas) e das coxas, com coloração castanho-avermelhada. As penas cloacais e a extremidade da cauda têm cor branca. A fêmea tem plumagem semelhante à do macho, mas é maior.

Foto: Marcelo Müller

Nome:

Gavião-carijó

Nome científico:

(Rupornis magnirostris)

características:

Habita quase todos os bairros de São Paulo, sendo mais comum em parques e regiões arborizadas.

Mede de 31 a 41 centímetros de comprimento. O peso do macho varia entre 206 a 290 gramas e da fêmea de 257 a 350 gramas, sendo os machos 20% menores que as fêmeas.

Há grande diferença entre os adultos e os imaturos, sendo que os últimos podem ser confundidos com vários outros gaviões, pois apresentam a coloração marrom-carijó. Já os adultos apresentam a ponta do bico negra com a base amarelada; a cabeça e a parte superior das asas são amarronzadas, mas tornam-se cinza à medida que a ave amadurece. O peito é ferruginoso e apresenta largas estrias verticais.

O ventre e as pernas são brancos, com primoroso barrado ferrugento. A base da cauda é branca, mas vai se tornando barrada em direção à extremidade. Existem duas listras negras bem visíveis na extremidade da cauda. Quando em voo, suas asas são largas e de comprimento médio. A coloração básica da parte inferior das asas é o bege estriado com finas listras escuras.

Foto: Lívia Rebehy

Nome:

João-de-barro

Nome científico:

(Furnarius rufus)

características:

É conhecido por seu característico ninho de barro similar a um forno.

Mede entre 18 e 20 centímetros de comprimento e pesa aproximadamente 50 gramas. Possui o dorso inteiramente marrom-avermelhado (por isso o epíteto específico rufus). Apresenta uma suave sobrancelha, formada por penas mais claras, em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça. Rêmiges primárias (penas de voo, nas asas) escuras, visíveis em voo, com as asas abertas.

Ventralmente é de coloração clara (alguns indivíduos podem possuir o peito, flancos e barriga amarronzados, semelhante ao dorso), sendo o queixo e pescoço brancos. Excetua-se a cauda, que é avermelhada tanto dorsal quanto ventralmente. É uma das aves de mais fácil observação nos locais onde ocorre, pois além de não se afastar muito de seu território não é nem um pouco arisca, deixando o observador chegar a poucos metros de distância. Quando não está empoleirada desce ao solo, onde passa boa parte de seu tempo caminhando de modo bem típico, alternando pequenas corridas com intervalos nos quais anda mais devagar.

Foto: Marco Silva

Nome:

Periquito-rico

Nome científico:

(Brotogeris tirica)

características:

Vivem em casais e permanecem juntos por toda a vida.

Mede aproximadamente 20cm. A coloração básica da plumagem é verde. As partes inferiores e laterais da cabeça, peito e abdômen são de um verde com tons amarelados. A parte traseira da cabeça, a nuca, é de um verde levemente azulado. A base das asas é de um marrom-oliva.

A cobertura de pluma da base das asas é de um marrom-oliva e as penas exteriores são de um azul-violeta. O bico é amarronzado, mais claro no topo. As narinas ficam na base do bico. O anel perioftálmico é de cinza-pálido. A íris é de um marrom-escuro, com a pupila de cor negra. Os pés são de cor semelhante à do bico, porém mais escura. A cauda é longa, com penas de coloração verde-azuladas. Os exemplares imaturos são semelhantes aos adultos, mas com quase toda plumagem primária esverdeada, cauda curta e bico mais escuro.

Foto: Leonardo Casadei

Nome:

Pica-pau-de-cabeça-amarela

Nome científico:

(Celeus flavescens)

características:

Formam grupos familiares logo que saem do ninho, mas em boa parte da vida mantêm hábitos solitários.

Mede entre 27 e 30 centímetros de comprimento e pesa entre 110 e 165 gramas. Sua cabeça e face são amarelas, com proeminente topete da mesma cor; macho com faixa malar vermelha. Partes superiores pretas, barradas de branco e partes inferiores uniformemente pretas.

Possui duas subespécies reconhecidas: a Celeus flavescens flavescens, que ocorre do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina. Esta subespécie é escura, apresentando coloração preta no ventre e asas.

Já a Celeus flavescens intercedens é mais comum do oeste da Bahia até os Estados do Goiás e de Minas Gerais. Esta subespécie é escura como a subespécie nominal, porém mais amarronzada no ventre, frequentemente apresenta tons acastanhados nas asas.

Foto: Rafaela Bisacchi

Nome:

Pitiguari 

Nome científico:

(Cyclarhis gujanensis)

características:

Vive nas copas das florestas, cantando com frequência durante todos os períodos do dia.

Mede por volta de 16,5 centímetros, tem cabeça e bico desproporcionais ao corpo. O bico é todo acinzentado com leve tom róseo, de aspecto poderoso e terminando com uma ponta fina, virada para baixo, parecendo um bico de ave de rapina em um pássaro. As cores são únicas, com a cabeça e nuca acinzentadas, uma nítida e característica faixa marrom-avermelhada sobre os olhos (laranja-escuro nos adultos, marrom uniforme nos juvenis). Alto da cabeça em tons de oliva ou cinza-escuro. No peito, uma larga faixa amarelada separa a barriga e garganta cinza-clara. Dorso pardo-esverdeado. Macho e fêmea são idênticos.

Foto: Marco Silva

Nome:

Rolinha-roxa

Nome científico:

(Columbina talpacoti)

características:

Uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano.

Mede de 12 a 18 centímetros de comprimento e pesa entre 35 e 56 gramas. O macho, com penas marrom-avermelhadas, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza-azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa há uma série de pontos negros nas penas. Os filhotes saem com traços da plumagem de cada sexo.

Foto: Lívia Reberhy

Nome:

Sabiá-laranjeira

Nome científico:

(Turdus rufiventris)

características:

É considerada a ave símbolo do estado de São Paulo e do Brasil.

Mede entre 20 e 25 centímetros de comprimento e o macho pesa 70 gramas e a fêmea, 80 gramas. Tem plumagem parda, com exceção da região do ventre, destacada pela cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjada, e bico amarelo-escuro. Apresenta anel ocular amarelo vivo e garganta clara e escura estriada. Tarsos e pés rosa acinzentado.

É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Canta principalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea. A fêmea também canta, mas numa frequência menor. O canto do sabiá-laranjeira é parcialmente aprendido, havendo linhagens geográficas de tipos de canto, e se a ave conviver desde pequena com outras espécies, pode ser influenciada pelo canto delas.

Foto: Lívia Reberhy

Nome:

Sanhaçu-cinza

Nome científico:

(Thraupis sayaca)

características:

Muito comum em todo o país, realiza acrobacias para disputar frutas com outros pássaros.

Mede entre 16 e 19 centímetros de comprimento e pesa entre 28 e 43 gramas. O adulto apresenta coloração geral cinzenta, com as asas e cauda de coloração azul-turquesa. Sua cabeça é cinza com uma fina e tênue faixa pós-ocular cinza-escuro que nem sempre está visível. Testa, coroa e nuca também cinza. Os lores são cinza, da mesma coloração da cabeça. A coloração do manto é cinza, porém mais escuro que a nuca.

As penas coberteiras são cinza-azuladas. As rêmiges apresentam bela coloração cinza-azulada, com reflexos metálicos esverdeados e com as bordas internas das penas escuras. O uropígio, assim como as penas supracaudais, são cinza-azulados e as retrizes são azuladas com os mesmos reflexos metálicos verdes das rêmiges. A garganta, peito e ventre são cinza e o crisso é branco. Os olhos são escuros e o bico apresenta coloração cinza-escuro, sendo a porção proximal do bico de coloração mais clara que a porção distal. Tarsos e pés são cinza.

Foto: Lívia Reberhy

Nome:

Tico-tico

Nome científico:

(Zonotrichia capensis)

características:

Ocorre em áreas abertas, do litoral até os campos no topo das serras.

Pássaro de porte médio, com 15 centímetros de comprimento. Possui o corpo compacto, com asas e cauda de tamanhos regulares, pernas e pés delgados e bico cônico e forte. A coloração dorsal é pardo-acinzentada, tendo a cabeça cinza com duas tiras negras que partem da base da maxila indo até a nuca, com parte central cinza, também partindo da mesma base e alargando-se para a nuca.

As faces são de cor cinza, com duas tiras negras de cada lado que vão até a região do pescoço, uma partindo do canto posterior do olho e outra do canto do bico. Pescoço com faixa cintada, de cor vermelho-ferrugem, que desce até os lados do peito alto, onde se encontra com uma mancha negra.

Porção intermediária dorsal de cor pardo-cinza com coberteiras, inclusive das asas com manchas negras. O restante do baixo dorso é pardo-cinza. No encontro das asas as penas terminam com faixa branca. Garganta branca, peito e abdômen cinza-esbranquiçados, sendo mais claro na parte central. Apresenta um pequeno topete com desenho estriado na cabeça.

Foto: Marcelo Müller

Nome:

Urubu-preto

Nome científico:

(Coragyps atratus)

características:

Sua visão é excepcional, tendo boa acuidade para objetos a grande distância. 

Dentre os urubus, é o de menor envergadura. Apesar de seu tamanho, é o mais agressivo dos urubus menores, disputando avidamente uma carcaça com as outras espécies. Não possui o olfato apurado do gênero Cathartes, localizando a carniça pela visão direta ou observando os outros urubus pousando para comer.

Costuma deslocar-se a grande altura, usando as correntes de ar quente para diminuir o custo energético do voo. Sua visão é excepcional, tendo boa acuidade para objetos a grande distância. Para diferenciá-lo dos outros urubus, em voo, destaca-se o formato mais curto e arredondado das asas, com a ponta mantida um pouco à frente da cabeça.

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A SAVE Brasil atua há mais de 15 anos em prol da conservação das aves e dos ambientes. Também reconhecida desde 2016 como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), desenvolvem estratégias com o envolvimento das comunidades locais, pesquisadores e entidades. Estão presentes em nove estados brasileiros, com programas de conservação da biodiversidade e de engajamento.

É membro da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), contribuindo na conservação das espécies do mundo todo na chamada Lista Vermelha, e integrante da American Bird Conservancy (ABC), visando conservar aves nativas e seus habitats nas Américas. A ONG faz parte, ainda, da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), atuando na preservação, conservação e recuperação da Mata Atlântica.